E foi assim que os livros
Fizeram sentido
Todas as letras
Se uniram para te chamar
Todas as palavras diziam teu nome
O Sol nasce e se põe
no castanho desses olhos
8 de dez. de 2014
Sem título
30 de nov. de 2014
Sem título
Quando voltei à rua em que na infância eu brincava
já não havia mais borboletas para se correr atrás
os muros baixos tinham dado lugar a altos prédios e cercas elétricas
os chão de areia que se transformava em diferentes tipos de quadra
havia sido tragado por um asfalto que parecia não gostar de brincar de nada
já não havia mais borboletas para se correr atrás
os muros baixos tinham dado lugar a altos prédios e cercas elétricas
os chão de areia que se transformava em diferentes tipos de quadra
havia sido tragado por um asfalto que parecia não gostar de brincar de nada
7 de ago. de 2014
Cidade
Aos que pulam das pedras
sedentos desse teu azul
Aos que fogem das pedras
por medo da exposição das fraquezas
Aos que procuram as pedras
por fome ou desamparo
És mão
que lhes afaga e espanca
sedentos desse teu azul
Aos que fogem das pedras
por medo da exposição das fraquezas
Aos que procuram as pedras
por fome ou desamparo
És mão
que lhes afaga e espanca
22 de jun. de 2014
Menino
menino, eu te tatuei no meu abraço
e cada beijo seu é um piercing nos meus lábios
tá tão impregnado assim
te quero quase sempre aqui
eu sei q desafino, mas não tem pq esconder
Obs.: para um breve momento de vergonha alheia, ouça por sua conta e risco (traumas e pesadelos. sério. sincronização é pros fracos.): ↓
e cada beijo seu é um piercing nos meus lábios
tá tão impregnado assim
te quero quase sempre aqui
eu sei q desafino, mas não tem pq esconder
Obs.: para um breve momento de vergonha alheia, ouça por sua conta e risco (traumas e pesadelos. sério. sincronização é pros fracos.): ↓
10 de mai. de 2014
Sem título
Eu já nem sempre percebo quando a maré sobe
E às vezes bate o assombro
de não ter me dado conta do poder do mar
O mesmo assombro das manhãs
em que as paredes gritam seu nome
e eu me pego não sei se em desespero ou em encanto
E às vezes bate o assombro
de não ter me dado conta do poder do mar
O mesmo assombro das manhãs
em que as paredes gritam seu nome
e eu me pego não sei se em desespero ou em encanto
28 de abr. de 2014
Estribilho
Segura minha mão
Quando passar pelos caminhos dos meus medos
E abraça forte e me envolve
Porque o vento do inverno começa a chegar
E sorri porque o imperativo dos poros
Não precisa de explicação
Os dias se tornaram mais bonitos
20 de abr. de 2014
12 de abr. de 2014
Sem título
As coisas bonitas que
se perderam nos intervalos do tempo
se encontraram nos teus braços perdidos
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