4 de fev. de 2009

Dança espanhola numa noite de novembro

Coisas confusas iluminado uma noite de verão
e eu pensei no seu nome
Pego uma flor que voa e a jogo pro alto
ela explode numa alucinação de cores
que colore uma multidão de palhaços de uma dança cigana que roda e roda
Passam os cheiros de tudo que nunca se imaginou
tropeçam em algo e quebram os vidros
fogem dos lobos
se escondem em argolas do mesmo circo

Vem dançar comigo
não sei o motivo
(você sabe, eu sempre nego)
Começo aos poucos
ofereço um brinde, você olha os insetos
Escondem os olhos com panos bonitos em ritos secretos
Andam no escuro e enxergam imagens que não sei o nome
são raios que brilham e quase nos deixam cegos

A dança segue