O abismo tem olhos e boca
E quando você olha
Ele não apenas te olha de volta
Ele grita
E você sabe disso
Porque não olha para ver
O seu olhar é para ouvir
E mesmo que haja medo em alguns momentos
Você vai atrás do eco
É pelo eco que volta e meia se vai à beira do abismo
É pelo sentimento que aquela voz desperta
É pela esperança motivadora daquelas palavras sendo repetidas
É pelo masoquismo de sentir aquele som esgarçando
qualquer sentimento que bata no seu peito
e te faça experimentar o prazer e a dor da vida pulsando em você
Olhe para o abismo sempre que for preciso
Olhe para refletir
Pra sorrir, chorar, gozar, sofrer ou amar
Olhe para lembrar como é estar na beira do abismo
e não cair
3 de nov. de 2015
14 de abr. de 2015
Sem título
Corria por correr
Mas corria porque acreditava
Corria sem mapas
Sem correr atrás de ninguém
Corria sem ligar para cronômetros
Às vezes nem a direção importava
Corria, cansava
Continuou sua jornada
3 de fev. de 2015
Sem título
Penso
Em todo esse tempo
Dias achados e perdidos
Rascunhos do que somos
Outros dias, outros rascunhos
Hoje o tempo está a nosso favor
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